sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Escarlate





Para mim era apenas uma criança
A alma mimada calçada de preconceito
Mas cresceu e se fez bela
Transformei-me em fera de desejo
Julguei que seria mulher de esquina
Vendendo seus pedaços por ouro de tolo

Envenenei-me nesse medo de perdê-la
Construí tua morte em meu peito
Mas quero engolir-te para amar-te
Dei lhe maçã do amor e ódio, passionalidade
Sedução, caíste em meus braços, gelada e branca

Branca como a neve e inaugura
Mas sabe que é minha e morre de dor
Deixe-se levar, a paixão é sangue


O casamento, venda de promessas é morte!

3 comentários:

Fabiano Silmes disse...

Nossa este,com certeza, é um daqueles poemas que podemos dizer sem a menor sombra de dúvida que foi escrito com amor & Fúria!(e um pouquinho de desencanto em relação ao casamento,acertei?)

Abraços.

Luiza Paulino disse...

Gostei muito!Parabens

Unknown disse...

ALMA IRMA... COMPREENDO CADA PALAVRA, CADA ENTRELINHA...

PARABENS